Rádio


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Identificando doença no criadouro !!!




















As aves, de um modo geral, possuem um metabolismo muito acelerado em relação aos mamíferos, e isso representa um ponto de grande atenção no eu diz respeito à identificação e tratamento de doenças no criadouro.
Devido a este metabolismo acelerado, as doenças atingem grandes proporções sem pequeno espaço de tempo e se o criador não estiver atento a quaisquer alterações, diariamente, pode perder a ave ou até mesmo todo o plantel.
Existem várias condições internas e externas ao criadouro que podem favorecer a instalação de doenças, como, sujeira, poeira, excesso de umidade, superpopulação, luminosidade descontrolada, má nutrição, parasitismo interno ou externo, uso inconsequente de antibiótico, correntes de vento, introdução de aves doentes, etc.
Identificar doenças nas aves não é uma tarefa fácil pois muitas apresentam sintomas parecidos e muitas vezes determinam um quadro geral totalmente inespecífico; assim vamos fornecer algumas dicas para que o criador saiba o que observar em seu plantel, orientando corretamente o veterinário no fechamento do diagnóstico.
AFECÇÕES RESPIRATÓRIAS:
São as de maior importância pelo fato de as aves possuirem sacos aéreos, que são "extensões" dos pulmões por todo o corpo. Este vasto aparelho respiratório, quando agredido, compromete toda a ave em muito pouco tempo, e por vezes irreversivelmente.
Podemos dividir o trato respiratório em duas partes (superior e inferior) e atribuir às duas alguns sintomas mais comuns apesar de poder ocorrer tudo ao mesmo tempo.
Trato Superior: Corrimento nasal, sinusites com inflamação ao redor dos olhos, coriza (espirros).
Trato Inferior: rouquidão, perda da voz, ruídos respiratórios, movimentação da cauda ao respirar.
São inúmeros os agentes que podem acometer o sistema respiratório (bactérias, vírus, fungos, ácaros) sendo necessário coleta de material (saliva, fezes, ovos, aves para necrópsia) para identificação e tratamento correto do problema.
Um agente muito comum em criadouros é o ácaro de traquéia que provoca sintomas bem específicos como esfregar o bico no poleiro, fazer movimentos de vai e vem como pescoço e rouquidão.
Estes problemas são os mais difíceis de serem tratados pois cronificam-se muito rapidamente e são resistentes a inúmeras terapias.

ENTERITES:
Provocam, entre outros sintomas, as famosas diarréias, que são pesadelos para inúmeros criadores.
Antes é preciso que se esclareça a diferença entre diarréia e poliúria (excesso de urina). A diarréia é identificada por fezes amolecidas e geralmente, com cor e odor diferentes do normal. A poliúria caracteriza-se por uma grande quantidade de líquido nas fezes, que por sua vez estão íntegras (cor, odor e formas normais), ou seja, é aquela "roda d’água" que fica no jornal da gaiola e que muitas vezes é transitória (stress, consumo de verduras) ou pode acusar problemas renais.
Enterites bacterianas: (E.coli, Salmonella, Shigella) provocam alteração do estado geral das aves, fezes fétidas, hemorrágicas, escurecidas, ou muito claras, além de alta mortalidade de filhotes na primeira semana de vida. Os agentes podem ser primários ou manifestarem-se secundariamente a outras afecções, sendo o diagnóstico laboratorial (exame de fezes) e o tratamento altamente específico (grande resistência a antibióticos).
Enterites Virais: acontecem mais raramente nas criações, mas podem se tornar altamente letais quando entram em secundariamente a outras afecções que podem fragilisar o sistema imune da ave (Newcastle, Varíola, etc). Os sistemas podem ser os mais variados e o melhor remédio é a prevenção com uma boa nutrição e uma desinfecção correta.
Enterites Parasitárias: provocadas por vermes como helmintos e outros. Podem provocar enfraquecimento rápido, caquexia e morte; ou ainda obstrução do trato intestinal deixando a ave como abdômen distendido e sem conseguir defecar. Vermifugações regulares devem afastar estes problemas do seu criadouro.
Enterites por protozoários: são as famosas coccídioses que atormentam criadores, principalmente de pintassilgos. As aves desenvolvem uma diarréia que pode ser mucosa, catarral ou hemorrágica, dependendo do agente, seguida de perda de apetite, anemia profunda e morte. São de difícil tratamento sendo necessário, as vezes associação de medicamentos.
Enterites Tóxicas: provocada por alimentos contaminados por toxinas (fungos, bolores e agrotóxicos). Provocam mortalidade em massa e mesmo após identificação e eliminação do problema, os sintomas persistem por algum tempo. Cuidado na compra de sementes e também no seu armazenamento!

PELE E PLUMAGEM:
Uma das características mais peculiares da ave é a plumagem que recobre todo o corpo servindo de barreira contra agentes químicos, físicos e também como isolante térmico. Por isso, alterações da plumagem, além de depreciar a ave, podem facilitar a instalação de doenças de todos os tipos.
Entre as principais afecções estão: mudas irregulares e constantes devido aluminosidade inadequada ou carências nutricionaiscanibalismo por deficiência nutricional, distúrbios hormonais e ainda, os mais conhecidos ácaros (piolho, carrapato, sarna).
No caso dos ácaros pode-se notar prurido, perda de pena e inquietação, gerando stress e podendo deprimir o sistema imune das aves. A administração de acaricidas e a vigilância sistemática devem resolver o problema.
Cistos de pena ou "bola" dos canários: estes tem origem genética ligada algumas cores de canário, sendo necessário extração cirúrgica; porém algumas pesquisas estão conseguindo relacionar o aparecimento de cistos em canários de cores livres de predisposição genética à infestação por ácaros.
Em qualquer dos casos é de extrema importância que se faça a higiene das penas com banhos regulares, banhos de sol e nutrição adequada.

REPRODUÇÃO:
Cistos ovarianos e tumores de oviduto: são problemas que tem predisposição em algumas espécies, como os canários, eliminando a fêmea da reprodução.
Retenção de ovo: devido a ovos de tamanho avantajado e ou deficiência nutricional; a terapia é a retirada mecânica ou cirúrgica se necessário.
Prolapso de oviduto: consequência de retenção de ovo ou deficiência nutricional (cálcio e fósforo).
Inflamação do oviduto ou salpingite: resultante de coito ou tratamento inadequado de prolapso ou retenção. Os sintomas são: dificuldade respiratória, distenção abdominal, diarréia ou constipação.
Esterilidade dos machos: relacionada a deficiência nutricional ou tumores de testículo.

PREVENÇÃO:
A saúde do plantel depende em grande parte do manejo e dos cuidados com o criadouro. Alimpeza correta, evitando levantar nuvens de poeira ao varrer o chão, desinfecção periódica com desinfetantes própriossprays acaricidas,observação diária de aves doentes e isolamento das mesmas, e a visita regular do veterinário para a coleta de fezes, exame de aves doentes e de orientação nutricional são medidas básicas para manutenção do bem estar.
Aluminosidade adequada com um mínimo de 8 horas de escuro diárias para descanso das aves e um posicionamento adequado do criadouro para evitar correntes de vento também contribuem para a saúde das aves.
A quarentena, a enfermaria (isolamento) e o uso correto de medicamentos são essenciais para que problemas gravíssimos não venham a ocorrer e tornar-se insolúveis.
O fornecimento de informações corretas ao veterinário é de fundamental importância para o direcionamento do diagnóstico e prescrição de tratamento adequado. Medicamentos podem mascarar os sintomas da doença sem curá-la, por isso, qualquer atitude deve ser cuidadosamente orientada.
E lembre-se que é muito melhor prevenir do que remediar.
Boa Sorte

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um dos melhores criadouros do Sul!

O criadouro PARAÍSO DA PRAIA nasceu da união  de esforços
 de dois irmãos apaixonados por curiós,  nascidos e criados na 
cidade de Torres, litoral norte  do Rio Grande do Sul, Serginho
 mudou-se, em 1980,  para a cidade Esteio, região Metropolitana
 de Porto Alegre,  onde mora até hoje, distantes há mais de 200 km,
Paulinho, o irmão mais velho, continuou na cidade.
Mesmo distantes, o amor incondicional pelos curiós, não os fez
 desistirem de seus sonhos e ideais e hoje  o criadouro 
PARAÍSO DA PRAIA, possui três ambientes  instalados em
 Torres. Criadouro 1 – fêmeas solteiras.  Criadouro 2 - fêmeas 
criando e um terceiro ambiente  para os galadores, já em Esteio, 
o criadouro possui  um quarto ambiente, onde os filhotes são 
trazidos dos 35 aos 40 dias, para dar continuidade no trabalho
 de vetorização, encartamento e lapidação.
O criadouro destacou-se na região pelos ótimos resultados de
 encartamento, voz e andamento dos filhotes por  eles criados,
 tendo como destaque o Curió Paraíso da Praia, um super 
clássico  que hoje é mestre dos filhotes em Torres, onde são
 submetidos a seções diárias somente alguns minutos nas
 horas de melhores cantadas do  mestre. Como linha de 
encartamento o criadouro inicia  os filhotes com o cd selo
 Prata Moretti 1985  (editado pelo amigo Tadeu de Pirassununga - SP).

WWW.CRIADOUROPARAISODAPRAIA.COM.BR



domingo, 22 de agosto de 2010

Cruzas com consanguinidade fortes.

                                 
A utilização de consangüíneos é uma prática comumente utilizada na apuração ou aperfeiçoamento de todos os animais, criados pelo homem. Normalmente os machos de qualidade excepcionais são utilizados para e acasalamentos consangüíneos criar famílias onde se tem por objetivo incluir em todos os seus componentes as qualidades do citado reprodutor.
Com cavalos das diversas raças, gado vacum, porcos, mamíferos em geral e aves, tal prática foi intensamente utilizada pelos grandes criadores do passado mesmo sem conhecimentos de genética, que hoje já bastante desenvolvida torna fácil comprovar a eficiência deste processo. 
Em todos os centros ornitológicos tal prática é bastante difundida, mas no Brasil, não sé se tira proveito destes acasalamentos como também evita-se por desconhecimento e até por preconceitos religiosos. 
Em canaricultura no que se refere aos canários de porte tal prática só trará benefícios, mas os criadores ainda não a aceitam, olhando apenas o lado deficiente do processo, esquecendo de que muitas vezes os acasalamentos entre pássaros não consangüíneos resultam em completa desilusão. 
Quantos criadores, gastaram somas fabulosas adquirindo campeões, acasalando-os e obtendo apenas filhotes medíocres? 

O motivo principal a nosso ver, porém é simplesmente a ânsia de obter de primeira temporada, isto é, da maneira mais rápida possível, pássaros de qualidade, o que na maioria das vezes não acontece. 

A utilização dos acasalamentos consangüíneos requer além de conhecimentos, paciência e perseverança, mas os resultados após alguns anos compensam o tempo perdido, a proporcionarem aos verdadeiros amadores a satisfação de ter criado uma família onde a totalidade dos componentes apresentam as características do Standard da raça. 

Porque a vantagem de tais acasalamentos> A genética nos responde. 

Hoje sabemos que cada espécie animal tem uma característica que é o número de cromossomos de suas células. 

Nossos canários possuem 9 (nove) pares de cromossomos maiores (macrocromossomos) e um número indefinido de pares de microcromossomos. Cada um destes cromossomos possui genes que são os responsáveis pela expressão das características dos indivíduos, como acontece com os diversos genes que comandam as cores dos canários, hoje já bastante difundidos. 

Por ocasião da divisão celular que antecede a formação dos gametas masculinos (espermatozóides) e feminino (óvulo) os pares cromossomos se separam e assim cada gameta, em uma explicação simplificada, possui apenas a metade do número de cromossomos da célula original. 

Assim sendo, cada novo indivíduo recebe ao se formar um conjunto de cromossomas do pai e outro da mãe e assim no novo ser é restabelecido o número de cromossomos da espécie. 

Neste novo ser, os pares de cromossomas são reconstituídos e de acordo a predominância ou não entre genes para uma mesma característica esta poderá se expressar ou não. 

A antiga e ainda usada expressão “meio sangue” significa em termos reais que o indivíduo possui metade dos cromossomas, por exemplo de seu pai, um puro sangue e metade correspondente a herdada de sua mãe sem as características da raça considerada. 

Cada característica é comandada por um gen ou genes e, em um canário além dos genes que determinam a cor que apresentará o pássaro, outros há que determinam seu tamanho, a forma de sua cabeça, tamanho do bico, posicionamento da perna e um sem número de características que definem um pássaro de determinada raça ou cor. 

É preciso esclarecer, porém, que a metade dos genes herdada de um reprodutor se refere ao número de cromossomos e que somente em indivíduos homozigotos para todas as características (caso pouco provável em canário de porte) todos os gametas serão idênticos. O que normalmente acontece é que os indivíduos não são homozigotos e nada impede que um pássaro excelente, possua em seu patrimônio genético, características deficientes recessivas que serão transmitidas a seus descendentes. 

Se acasalamos um pássaro excepcional a um de suas filhas de boas características, as chances de produzir pássaros semelhantes ao reprodutor original é muito maior do que se utilizar-mos uma fêmea não relacionada com ele, pois sua filha possui em suas células metade dos cromossomos do seu pai, tornando mais fácil a reconstituição do patrimônio genético original do reprodutor em alguns dos filhotes. 

De modo idêntico que as características que definem a raça a saúde, robustez, fertilidade e outras podem ser manipuladas de modo a se conseguir melhorar ou manter tais funções. 

Dentre os acasalamentos consangüíneos podemos distinguir dois processos: INBREEDING, onde os acasalamentos são feitos entre parentes próximos por exemplo, pai x filha, mãe x filho, meio-irmão x meio-irmão, avô x neta etc... 

LINE-BREEDING, onde os acasalamentos são feitos entre parentescos mais afastados. 

IN BREED TO SUCESS.

Com este título o articulista de Cage and Aviary Birds, Brian Biles publica excelente artigo sobre o sucesso obtido pelo Dr A.R.Robertson, de Durban, África do Sul, na criação de periquitos australianos. 

Os comentários do articulista inglês, fotografias dos pássaros e referências de outros criadores não deixam dúvidas quanto a qualidade dos ondulados do Dr Robertson, considerados tão bom ou até melhores que os melhores periquitos ingleses. 

Utilizando como guia um pequeno livro INBREEDING BUDGERIGARDS, de autoria do Dr M.D.S. Armour, publicado após a 2a (segunda) Guerra Mundial e conhecimentos de genética que possuiu, desenvolveu seus programas e este ano recusou por um dos pássaros a soma de 1.000,00 (mil libras) preço considerado lá extraordinário. 

Seus pássaros são mantidos em famílias ou linhas e os acasalamentos feitos de acordo com as características visuais dos pássaros e seus pedigrees. 

Seu plantel é todo relacionado e se levarmos em consideração que de 1969 a 1979 foi proibida a importação de psitacídeos na África, o grau de relacionamento é bastante aproximado. 

Segundo i autor do artigo, dificilmente introduz pássaros não relacionados no plantel e quando o faz é através de um macho, de boas características que no primeiro ano é acasalado com duas ou mais fêmeas. 

No segundo ano utiliza o macho com duas ou três fêmeas de suas melhores filhas ao mesmo tempo que acasala vários pares de meio-irmão. Destes acasalamentos já consegue 30% (trinta por cento) de pássaros de qualidade tão boas ou superiores ao reprodutor inicial. 

No terceiro ano os melhores filhotes do reprodutor são acasalados aos melhores dos acasalamentos entre os meios irmãos e o reprodutor original a duas de suas melhores netas e a parcela do pássaro de qualidade ultrapassada já aos 50% (cinqüenta por cento). 

Outro ponto importante do artigo é que a cada indivíduo excepcional que surge uma nova família é iniciada tendo este como fundador e o mesmo processo desenvolvido paralelamente. 

À atuação deste criador, como acontece com grande freqüência fora de nosso país, no que se refere às aves, é um dos muitos que podem seer citados como exemplo dos acasalamentos consangüíneos para melhorar as características de uma variedade. 

Os resultados não são imediatos. Mas observadas as regras e uma seleção apurada, em três ou quatro temporadas no máximo, o criador poderá tornar seu plantel homogêneo para as características do reprodutor inicial. 

Os acasalamentos consangüíneos podem nos conduzir a resultados excelentes desde que sejam feitos judiciosamente. Tentar utiliza-los com pássaros que possuem características desejáveis é simplesmente perda de tempo .

Seus pássaros estão bem alimentados?

                                

Componentes
Alpiste: como já sabemos, o alpiste é a principal semente usada na dieta do curiós; é rica em hidrato de carbono, proteínas, vitaminas B1 e E, etc. Os hidratos de carbono produzem calorias, mantendo a saúde da ave, facilitando a digestão.
Areia: os criadores sabem que as aves em geral não possuem dentes. Como nos curiós, o processo de digestão ocorre quando os músculos da moela se contraem triturando os grãos de alimentos ingeridos, é nesse processo que a areia desempenha um papel fundamental. É a areia que permite a "trituragem" que antecede à digestão e proceda de maneira completa, permitindo que a ave possa extrair do alimento todo o seu valor nutritivo. A areia que é ingerida pela ave vai para moela, fazendo as vezes dos dentes, ajudando a trituragem e digestão dos alimentos. Por esta razão o curió deve sempre ter à sua disposição uma quantidade de areia grossa, lavada e peneirada, se possível; esterilizada e seca ao sol, pode-se acrescentar junto desta areia a casca de ovo que pode ser fervida e moída ou triturada no liquidificador após secar ao sol por alguns dias; a casca não deve ser triturada muito no liquidificador para evitar que vire pó, fique num tamanho em que o curió possa escolher, onde junto com a areia que irá à moela.
A areia deve permanecer diariamente pois as aves saberão quanto e quando se alimentar.
Cálcio: a casca de ovo é uma rica fonte de cálcio o qual é indispensável para a vida das aves, osso de siba, farinha de ostra. É muito importante o cálcio para o pássaro, portanto deixar sempre na gaiola o que foi indicado, podendo até fazer mistura de areia com casca de ovo moída e a farinha de ostra.
Água: como em todos os seres vivos a maior parte que constitui o corpo é água, como não poderia deixar de ser os curiós também possuem água em seu corpo 60%. Uma ave pode ficar sem comer e perder suas gorduras e proteínas e ainda sobreviverá, enquanto que a perda de 15% de água resultará em sua morte.
Os curiós devem ter à sua disposição um pote de água para beber e outro para se banhar. A água a ser fornecida para o consumo da ave deve ser fresca e limpa, livre de impurezas ou mesmo de produtos químicos como cloro, etc; produtos estes que são utilizados no seu tratamento. A água é um dos alimentos insubistituível. Eles só vão ingerir a água disponível, por este motivo quando tiver de administrar remédios e vitaminas faz-se por via desta, pois a ave será obrigada a ingerir.
A água no organismo da ave se faz necessária pois ela transporta materiais de uma parte do corpo para outra e executa funções importantes na regulação da temperatura do organismo dos curiós.
A quantidade de água a ser consumida pelos curiós em relação aos alimentos, chega a ser numa proporção de 3 partes de água para uma parte de alimento ingerido.
A água deve ser trocada todos os dias, evitando assim o acúmulo de limo nos bebedouros que é prejudicial à ave; evite que fiquem expostos aos raios solares, porque a água esquenta e pode causar diarréia nas aves.
Quanto a água de beber em viveiros e voadeiras, estas devem ser colocadas do lado externo como nas gaiolas; se não for possível é aconselhável que não se coloque as vasilhas de água debaixo dos poleiros, para evitar que as aves defequem dentro dos bebedouros, podendo contaminar a água.
Lembramos sempre fornecer água limpa e fresca às aves e se possível de mina ou poços artesianos, pois temos notado que a água com cloro vem dando diarréia nas aves. Quando houver excesso de cloro na água (notável pelo cheiro forte e pelo paladar), deve-se fervê-la. 
Composição nutricional:
NutrientesArroz CatetoPainçoAlpisteMilhetoSenha
Umidade7,50011,2809,00010,5006,500
Proteína Bruta9,63012,55015,50016,20012,500
Fibra Bruta1,7409,8206,8102,2004,200
Gordura2,7003,9206,7304,3009,400
Cálcio0,0300,0800,1400,0720,360
Fósforo0,3120,3300,4300,2600,700
Matéria Mineral1,8602,9005,8501,6003,700
Proporções:
Arroz Catete (com casca) 10%
Milheto 10%
Painço (verde) 10%
Senha 12%
Alpiste 43%
Ração (Top Life ou similar) 15%
Observação: os painços de maneira geral são equivalentes em suas composições químicas, então um tipo só já é suficiente. No caso do Milheto é um ótimo alimento, pode ser usado na formula de sementes até 15% diminuindo a proporção do alpiste.

Os Aminoácidos na Nutrição das Aves: as aves necessitam ser bem nutridas em termos de energia, vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais e proteína/aminoácidos para expressar todo o seu potencial genético. Os aminoácidos são considerados os mais importantes dos nutrientes supracitados.
As proporções dos aminoácidos nas dietas são importantes, simplesmente porque alguns aminoácidos são essenciais, pois eles não podem ser sintetizados pelos pássaros, utilizando outros aminoácidos para suprir os seus requerimentos. Para as aves, os aminoácidos essenciais são a metionina, lisina, treonina, leucina, valina, isoleucina, arginina, fenilalanina, istidina e triptofano. Cistina e tirosina são semi-essenciais porque eles podem ser sintetizados a partir da metionina e fenilalanina, respectivamente.
Os requerimentos de energia dos pássaros são supridos, na maioria das dietas, pelo uso de cereais (sementes) ricos em amido e por gorduras. Em geral, os cereais possuem baixos níveis de proteínas com balanço ruim de aminoácidos. Devido a este problema, torna-se necessário o uso adicional de ingredientes ricos em proteínas. As proteínas derivadas de fontes vegetais possuem baixos níveis de alguns aminoácidos essenciais, portanto, o balanço de aminoácidos difere do requerido pelos pássaros. Isto pode causar um problema, particularmente para o suprimento de metionina.
A utilização de apenas proteínas derivadas de vegetais para suprir os requerimentos de aminoácidos essenciais, pode causar alguns problemas nutricionais. Por exemplo, altos níveis de aminoácidos não essenciais, pode aumentar o requerimento de alguns aminoácidos essenciais, como a metionina. Em adição, o excesso de proteína na dieta, vai causar uma maior excreção de nitrogênio pelas aves, pois os aminoácidos são desaminados e a cadeia de carbono é utilizada como fonte de energia.
A utilização de proteínas derivadas de produtos animais, como ovo desidratado, que possui altos níveis e um melhor balanço de aminoácidos essenciais que em associação com aminoácidos sintéticos, complementam de maneira mais equilibrada, a exigência das aves.
Algumas sementes que são freqüentemente utilizadas nas dietas das aves possuem outros problemas, associados com fatores anti-nutricionais que, na maioria das vezes, são inibidores de enzimas proteolíticas e normalmente estão ligados à proteína. Alguns destes fatores são termolábeis e podem ser desativados com o tratamento térmico.
Com isto, podemos concluir que o moderno conhecimento nutricional indica que as aves possuem requerimentos específicos de aminoácidos, os quais devem ser supridos, para que elas possam expressar todo o seu potencial genético. Se apenas um aminoácido não for suprido ele pode ser limitante para a ave.
A utilização de fontes de proteínas de alta qualidade e devidamente balanceadas, mais a suplementação com aminoácidos purificados é a melhor maneira de nutrir adequadamente as aves para suprir seus requerimentos protéicos. 

Como fazer a genética de seu plantel!!!

                                  
Todos os criadores de Curiós buscam a formação de um genótipo próprio para o seu Criadouro. O Genótipo é a sua "Marca Registrada". Para a formação desta "Marca Registrada" devem simplesmente adquirir pássaros portadores de herança genética de sua preferência como ponto de partida para a formação e desenvolvimento do seu criadouro que se encontra em formação. Pode-se ainda proceder ao aperfeiçoamento do genótipo adquirido como forma de tornar-se um criador representante daquela "Linhagem", no entanto, a aquisição de genótipos desenvolvidos por outros criadores como ponto de partida para a criação, tem sido cada vez mais freqüente entre os criadores por agregarem valor aos seus descendentes. O desejo de cada um é possuir pássaros com características próprias, portanto é indispensável que se faça uma escolha tecnicamente correta na hora de se adquirir um Curió.
A definição dos caracteres desejáveis para iniciar o trabalho de adequação de suas preferências sobre o genótipo recém adquirido é de fundamental importância, pois, a maneira mais eficiente de se obter o melhoramento genético do Curió é através da prática dos Cruzamentos Dirigidos. Estes cruzamentos proporcionam a fixação na progênie dos caracteres desejáveis portados pelos padreadores envolvidos nos cruzamentos e baseiam-se no principio da "Hereditariedade" que consiste no fenômeno da continuidade biológica pelas quais as formas vivas se repetem nas gerações que se sucedem (progênie).
Buscamos identificar (descobrir) entre os padreadores e matrizes que dispomos, as melhores combinações de Genes, (combinações gênicas) capazes de se manifestarem espontaneamente na progênie. Todo o trabalho é voltado à investigação e identificação da melhor composição genética que podemos dispor para a formação do Genótipo do nosso criadouro. Esta combinação deve atender aos nossos critérios de qualidade já que dispomos de um plantel (banco genético) e exercemos sobre ele um total controle, podendo conduzir de forma criteriosa os cruzamentos definindo quais genes irão compor a progênie de cada acasalamento. Sabemos que determinada progênie será parecida com seus pais mediante princípios de hereditariedade e que, os pais são do jeito que são porque também herdaram qualidades e defeitos dos seus, logo o processo de hereditariedade se renova a cada cruzamento e podemos interferir em busca da Composição Gênica que melhor se enquadre às nossas exigências, podemos planejar quais fatores genéticos comporão a progênie da próxima ninhada e que seguramente serão herdados dos Pais.
Fica claro mediante o exposto que, a qualidade de uma progênie é determinada por sua herança genética que se manifestará no momento oportuno e, caberá ao criador selecionar os indivíduos mais representativos e portadores dos fatores genéticos desejáveis para constituírem ao longo do desenvolvimento da criação o seu plantel.
A este conjunto de ações planejadas denominamos de Seleção Genética.
Seleção Genética - Depuração do Plantel: Devemos no início da Estação de Cria escolher criteriosamente o genitor mediante análise do seu genótipo. Este Curió deverá representar o melhor que podemos conseguir em termo de "Pedigree" (conjunto de todos os seus ascendentes). Esta escolha criteriosa deverá garantir a correta combinação de gens que comporá o genótipo que se pretende produzir. O genitor escolhido deve ser o mais perfeito representante das qualidades que o credenciará a desempenhar a meritosa função de padrear todas as progênies da Estação de Cria; em outras palavras, será ele o pai de todas as gerações da Estação de Cria em questão.
Todas as matrizes deverão ser testadas em busca da identificação daquelas cuja progênie exibirá as boas características latentes em seu genitor. Cada cruzamento deverá ser lançado em livro de Registro Genealógico do Criadouro contendo todos os dados do genótipo do padreador e da matriz envolvida em cada cruzamento. Efetua-se a resenha das características que se objetiva conseguir na progênie. Sabemos que não existem curiós geneticamente perfeitos, cada pássaro é composto por boas e más heranças genéticas, portanto selecionamos aqueles portadores das heranças genéticas desejáveis e eliminamos da criação os portadores das heranças indesejáveis, com tais comportamentos estaremos praticando a Seleção do Plantel.
Após efetuarmos no final da estação de cria a seleção de todas as progênies, reservamos as irmães de ninho dos filhotes machos considerados portadores dos fatores desejáveis para cruzarmos no ano seguinte com o pai objetivando a fixação destes fatores. Tal prática nos assegurará após alguns anos a formação do Genótipo previamente planejado e geneticamente estabilizado, podendo ser produzido por várias gerações.

Quando devemos Vermifugar as aves do plantel???

                                 
Uma regra básica não pode ser esquecida pelos criadores: São três ninhadas por ano e nada mais, mesmo que os pássaros continuem dispostos a prosseguir o processo de reprodução não devemos permitir, ou sequer tentar uma quarta ninhada.
A reprodução deve ser iniciada em Setembro e interrompida em Março, damos aos Curiós sete meses para tal mister, possibilitando dois meses por ninhada e mais 30 dias para o desenvolvimento do Cortejamento inicial, o fato é que no mês de março após produzirem a terceira ninhada devemos interromper o processo com a remoção do ninho e a retirada do Cortejador, Galador, Sonorização Mecânica ou qualquer elemento estimulador da reprodução do interior do criadouro para que ocorra o esfriamento das matrizes e se inicie o “Recesso de Descanso” ou período de recuperação do plantel, período este compreendido entre a última ninhada e a Troca de Penas “Muda”, fundamental para que os pássaros recuperem as energias gastas com a reprodução e preparem o seu organismo para a realização de uma muda tranqüila e sem percalços. Este Recesso a que me refiro deve ocorrer entre os meses de Abril e Maio quando devemos substituir a dieta de Cria pela de recuperação do organismo possibilitando a aquisição do Tonos capas de suportar os rigores da Muda. A condição física necessária e adequada é fundamental, precisamos chegar ao início do período da Muda com os nossos pássaros em condições saudáveis sem qualquer sinal de esgotamento profundo, precisam estar no fim da muda com boas condições, isto é, no fim do mês de Julho no máximo, para que possamos durante parte do mês de Julho e agosto preparar todo o nosso plantel para a nova Estação de Cria que irá se iniciar durante o mês de Setembro. É neste ponto, e após esta explanação resumida da cronologia e dos procedimentos que adotamos, que falaremos da Vermifugação.
Verminose: Helmintoses (Nematódeos, Cestódeos e Trematódeos)Podemos afirmar com vasta comprovação por Exames Parasitológicos de fezes (pesquisa de ovos dos helmintos) que Curiós nascidos em domesticidade, em gaiolas de arame, dotadas de grade de proteção de fundo e bandeja revestida com papel absorvente, em que a grade é substituída de quatro em quatro dias por outra limpa, enquanto a usada é encaminhada para higienização e desinfecção com hipoclorito, e passam quatro dias no sol, e mais, com substituição do papel da bandeja de oito em oito dias (papel absorvente A estiva). “Não tem Verminose” (Helmintoses). Não existe infestação via “Saco Vitelino” a exemplo das que ocorrem nos mamíferos via “Placentária”. Esta é a nossa constatação e entendimento com Curiós dotados de “Certificação de Boa Origem”.
Nós, Criadores Amadoristas cuidadosos e dedicados, amantes extremados do Curió, ficamos ansiosos por oferecer-lhes o melhor, custe quanto custar, e, neste afã corremos o risco de Vermifugá-los na época errada e desnecessariamente. Não estou pregando a ausência de verminose nos Curiós e sim, a ausência de helmintoses em Pássaros com Certificação de Origem e criados dentro dos critérios descritos. Vermifugação de Curiós só com Exame Parasitológico de Fezes, (pesquisa dos ovos dos helmintos) e repetido por pelo menos duas vezes. Muito cuidado com a “Toxidez” de certos produtos e suas dosagens que devem ser em função do “Peso Vivo” do pássaro (penas não contam) e que acima de tudo precisam estar em condições apropriadas de saúda para receberem este tratamento. O organismo do Curió reage rapidamente às agressões, não nos dando tempo a reparar erros que poderão ser fatais. Ministrar vermífugo diariamente por sete dias ou mais, é no meu entender uma temeridade, este ato pode minar, debilitar a resistência hepática dos nossos Curiós provocando problemas futuros que não saberemos a causa nem como resolve-los.
Temos encontrado Helmintoses do tipo Cestódeos (tênias) em Curiós “MATEIROS” ou oriundos de criadouros negligentes com a limpeza, verdadeiros depósitos de pássaros. Ministramos aos Curiós de origem desconhecida, ou em regime de “Descaso com a higiene” apenas quando constatamos em exame de Laboratório a presença de ovos ou vermes do tipo Cestódeos expelidos nas fezes e observados inclusive a olho nú, usamos o Vermífugo de nome “Canex Composto” Fabricado pelo laboratório Agribands do Brasil Ltda. Rod. Campinas/Paulínia Km 122 S/N Paulínia SP. Tel-(19) 3884-7188.
Usamos ½ comprimido em 20ml de água, deixamos os Curiós sedentos por 4 horas e fornecemos o conteúdo do bebedouro por apenas uma única “Bebida” dose única, em seguida retiramos o bebedouro para outra gaiola até o último Curió, com exame parasitológico positivo. Repetimos o procedimento com 15 dias. Os resultados são observados em 10 a 15 minutos com a expulsão dos vermes que podemos observar a olhos nus e, até ajudarmos em sua remoção, pois ficam pendurados no anus do Curió. Não temos a pretensão de polemizar o assunto, pretendemos apenas formalizar a nossa opinião sobre esta questão.

sábado, 21 de agosto de 2010

O SEU CURIÓ PODE CANTAR UM CANTO EXTINTO NA NATUREZA

                                                

O canto mais difundido por todo o Brasil é o chamado Praia Grande. Esse canto é originário das praias paulistas e, atualmente, está extinto na natureza, ou seja, os pássaros selvagens não mais o emitem. Por isso, a preocupação dos criadores de todo Brasil é que seja mantido, em cativeiro, esse tipo de canto. Para que um curió seja um cantor perfeito do canto Praia Grande, ele deve desenvolver as variações desse canto tais como o “quim quim”, “virada de Samaritá” e “arremate”, ou término de canto em “purru”. Dentro do canto Praia Grande existem seis modalidade diferentes. O canto clássico, com e sem repetição, é um canto suave e lento. Se o curió repete o canto até 5 vezes ele não é considerado um repetidor. Acima de 5 vezes ele se classifica como repetidor. O canto perfeito, é mais acelerado do que o clássico, porém com as mesmas notas. O canto Praia Simples, não apresenta a chamada “virada de samaritá”, nome dado pelos criadores a uma variação do canto. O canto Pardo é o canto executado pelos filhotes e o canto Peito de Aço, consiste em várias repetições do mesmo canto.
É um pouco difícil transmitir com palavras como seria cada tipo de canto. O melhor a fazer é observar de perto um curió cantando. Você verá a suavidade e a diversificação das belíssimas notas musicais emitidas por esse maravilhoso cantor brasileiro.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A importância do som da natureza nos CDs de canto...

Bom após muitos anos de dedicação na criação de curiós, buscando a hormonia perfeita de um canto, tentamos há pouco tempo uma técnica que por sinal está revolucionando as experiências na busca incansável pelo canto perfeito.
Editamos um CD de canto de nosso interesse com as seguintes orientações: tocando 30 mim. de canto com intervalo de cada canto de aproximadamente 15 a 20 segundos com mais 30 minutos com um som de natureza envolvendo cachoeiras e pequenos insetos formando um som gostoso e relaxante de se ouvir.
Constatamos que as aves que estão muito afoitas e agitadas ao ouvirem o CD editado passaram a ter um temperamento mais calmo auxiliando no encartamento do canto desejado, pois esse intervalo de silêncio de canto causa na ave "dependendo do lugar onde ela esteja" um tipo de relaxamento após ouvir o canto várias vezes.
Quando eu falo"dependendo do lugar" quer dizer que se a ave estiver juntamente com outras aves, com certeza ela não irá dar atenção ao CD, concluindo que as aves colocadas em ambientes isolados ouvindo o CD editado de tal forma aumentaram em nossas aves 25% no aproveitamento no trabalho de encarte.

Anilhas chegando? Parece que sim...

                                       

Caros amigos, veja e mensagem que recebi hoje de um amigo.

Brasília 6/8/2010 – Nos próximos dias, criadores de pássaros de todo o Brasil obterão as anilhas solicitadas junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), situação aguardada com expectativa pelos passarinheiros que, mesmo após o pagamento dos boletos, estão na fila de espera há meses. 

A informação foi repassada pelo deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), membro da bancada Eco-Passarinheira na Câmara Federal durante audiência, nesta semana, com o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Floresta (DBFLO) do Ibama, Américo Ribeiro Tunes e o coordenador de Gestão do Uso de Espécies de Fauna (Coefa), Vitor Hugo Cantarelli.

O processo está em licitação e deve estar disponível, segundo o Ibama, nos próximos 20 dias. Em SC, Colatto já viabilizou a liberação de 20 mil anilhas e estima-se a liberação de outras 40 mil. No país, este número deverá ultrapassar às 200 mil unidades.

Outra questão, aponta Colatto, foi o anúncio do Ibama de um novo sistema de controle de anilhas, informatizado, via site, controlado pelo instituto, que manterá canal com confederações, federações e associações passarinheiras para o controle dos pássaros silvestres, criados em cativeiro e também os domésticos.

Nos próximos 30 dias, o Ibama deverá convocar as entidades representativas da classe, pois estuda uma nova forma de mudar o sistema de controle dos criatórios, tanto dos criadores comerciais como amadores. “O controle das fugas dos pássaros será declaratório, fazendo o comunicado no sistema e não mais sendo necessário registrar boletim de ocorrência na polícia”, destacou Colatto.

Ainda na reunião o diretor de Uso Sustentável do Ibama anunciou que o instituto está estudando tecnicamente uma lista PET (animais de estimação) que vai definir quais espécies podem ser exportadas, importadas, domesticadas e comercializadas no Brasil. Nos próximos dias, o Ibama junto com entidades que representam a classe, analisará esta relação. Os criadores de agapornis, exemplifica Colatto, não conseguem a liberação do Guia de Transporte Animal (GTA) o que os impede de participar de torneios e amostras.

O Criadouro Curió do Norte de Palmas do Tocantins

Em breve mais dois grandes galadores fazendo parte de nosso plantel.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Agradecimentos

Queremos agradecer ao nosso grande amigo Serginho do Criadouro Paraíso da Praia, por ter cedido o Curió Roy, um pardinho de apenas 6 meses que está nos deixando cada dia mais orgulhosos, e agradecer também pelo grande amigo que você é. Temos a enorme satisfação em tê-lo em nosso rol de amigos e parceiros que estão aí dispostos a compartilhar conosco toda experiência adquirida no decorrer dos tempos.
Valeu amigão...